Muitos almejam ser obreiros pois desejam servir ainda mais ao Senhor Jesus.
Empenham-se em ter uma vida santificada ao Altíssimo a fim de agradá-lO, obedecê-lO, e em temor O buscam.
Tudo é puro, porque seus olhos são puros.
Há satisfação em realizar cada tarefa para Deus, mesmo que seja imperceptível aos olhos das pessoas. Mas sua alegria é saber que todo seu empenho é para o Altíssimo. E a recompensa vem dEle.
Suas experiências com o Espírito Santo são valiosas. Ele busca Seus cuidados e depende de Sua direção. Há comunhão entre Pai e filho, de Espírito para espírito.
Porém, com o passar do tempo o que era tão significativo e único, passa ser algo comum e até insignificante. É como se a santidade de tudo que outrora apresentava a Deus, é ofuscada sutilmente encaminhando o servo à um caminho de trevas.
Antes dos cultos, já não há mais a preocupação em orar e se consagrar a Deus a fim de ser instrumento em Suas mãos.
Chegar atrasado nas reuniões não se trata mais de algo ocasional.
Estar desatento às pregações é culpa do cansaço físico tornando-se uma constante.
Não há mais experiências com Deus a não ser as vividas nos primórdios da sua fé.
Em tudo vê problemas e dificuldades porque seus olhos tornaram-se maus.
Já não ouve mais a Voz do Espírito Santo, porque se tornou carne impossibilitando o Espírito de se fazer ouvir.
A grande preocupação agora, é apenas em manter a posição de obreiro deixando de lado o seu compromisso de servo diante do Altíssimo.
O uniforme não é propriamente as peças do vestuário, mas sim vestes de um guerreiro espiritual. E como enfrentar essa guerra se já não está protegido tampouco sendo direcionado pelo Senhor dos Exércitos?
Antigamente, para o sumo sacerdote servir ao Senhor no Tabernáculo, suas vestes eram criteriosamente escolhidas por Deus. Onde cada peça possuía um significado importante.
Ele se preparava e se santificava antes de entrar na Presença do Todo Poderoso e oferecer sacrifício em prol do povo. Porém, se ousasse entrar no Santo dos Santos, sem estar preparado, sairia morto, mesmo estando com as vestimentas de sumo sacerdote.
Hoje, o obreiro que resolve tirar férias da santificação ao Senhor, morre em sua vida espiritual de forma quase imperceptível.
Por isso muitos, mesmo vestindo o uniforme são frios e já não conseguem expressar a genuína fé.
Diante desse fato, podemos dizer então, que não é o uniforme que santifica o obreiro, mas o obreiro que santifica o uniforme.
O obreiro é visto como alguém escolhido e apto a levar as pessoas a uma consciência espiritual. E como fazê-lo se ele próprio não empenha-se nessa comunhão?
Grande honra é servir como obreiro ao Deus Altíssimo, porém há imensa responsabilidade de apresentá-lO aos demais em sua própria vida. Isso engloba sua postura, seu caráter, seu modo de falar, de se vestir, enfim, o seu agir em um todo. Estando ou não uniformizado.
Além disso, ninguém pode externar aquilo que não é. Mais tempo, menos tempo é exposto a real condição espiritual de cada um.
Enquanto alguns obreiros estão apegados ao uniforme e se esquecem de manter a santidade ao Senhor, outros se mantem no primeiro amor. Buscam-nO ardentemente, se desviam do mal, santificam-se mantendo limpa sua consciência.
O servo de Deus exala Seu bom perfume, pois é diferenciado pelo Espírito que apresenta. Nele, é visto o brilho do Senhor Jesus, afinal, o nascido de Deus reflete a Presença do Pai.
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